quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Reuniões com cooperativados para comunicar sobre a paralisação dos trabalhos no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG




Durante os dias 03 e 04 de agosto, a coordenação do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG realizou reuniões com os cooperativados, no canteiro de obras, no Caminho do Meio, em Viamão, sobre a interrupção dos trabalhos no local. Após a comunicação, os cooperativados fizeram visitas guiadas ao canteiro de obras. O coordenador do projeto, Paulo Franqueira fez um balanço desses encontros:

Pergunta: Fim de semana houve o comunicado aos cooperativados, em reuniões de convocação extraordinária, dias 03 e 04 de agosto, da interrupção dos trabalhos no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG. O que dizer desse episódio?
Resposta: A cooperativa está aguardando uma posição oficial de quem representa o governo federal, a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro e o supervisor do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. Essa descontinuidade no repasse dos recursos que alimentam o desenvolvimento da obra começou no dia 08 de julho. Desde essa data ela não recebe recurso novo. A cooperativa tem duas novas medições a receber nesse período.





Pergunta: As reuniões tiveram participações expressivas no número de cooperativados. Qual a avaliação sobre a reação deles ao saber da notícia?
Resposta: Nós resolvemos antecipar essas reuniões, que estavam marcadas para 31 de agosto e 1º de setembro, sempre dentro da ideia de a cooperativa atuar com transparência, verdade dos fatos e comunicar aos cooperativados todas as informações. Tínhamos que responder à pergunta. Porque o canteiro de obras parou? Fundamental que eles saibam a verdade por nós e não outras versões. A nossa explicação é a oficial, nos foi transmitida pelos agentes da CEF. Essa é a nossa linha, sempre foi essa. De mantermo-nos sempre comunicados com as pessoas.











Pergunta: Qual o estágio dos trabalhos no canteiro de obras?
Resposta: Em função dos últimos seis meses de obras, nós estamos rigorosamente dentro dos cronogramas físicos- financeiros. Inclusive estamos com dois dias adiantados. Essa é a avaliação da ATD Engenharia, empresa que faz a medição de obra para a Caixa Econômica Federal. O acompanhamento e a avaliação dessa empresa comprovaram isso nos últimos seis meses. Estamos rigorosamente nos prazos estabelecidos.






Pergunta: Em termos físicos, o que isso representa?
Resposta: Segundo levantamento da última Planilha de Levantamento de Serviços (PLS), há 178 muros de arrimo executados, 179 terrenos com locação. Temos 133 radiers prontos, 34 casas, 34 alvenarias levantadas e mais 16 em execução, portanto 50 casas, das quais 34 completas. Há 78 casas impermeabilizadas, 133 radiers com instalação de esgoto e 79 moirões colocados para fazer as telas de divisão dos lotes.







Pergunta: Nesse cenário houve o problema das pedras e o clima instável, principalmente em maio e julho. O que dizer disso?
Resposta: Nós tivemos três desafios, inesperados, que foram superados nesse período. Isso torna o resultado ainda mais satisfatório e que merece um olhar mais detalhado e quanto nossa equipe de trabalho azeitou a máquina e fez com que a produtividade do canteiro entrasse nos eixos e produzisse os 12.59 que temos teve na medição.
Primeiro o projeto teve que ser refeito, remodelado. Temos uma nova configuração, novo desenho dos lotes dentro do terreno. Foi feita uma nova planta de localização dos lotes e isso foi feito durante o andamento dos trabalhos. Foram aparecendo obstáculos no terreno e as mudanças foram necessárias. Depois houve a quantidade de terra que teve que ser escavada, um volume muito grande e fazer seu nivelamento, compactar ou seja, construir um novo ambiente de fixação dos lotes, já que o original não permitia isso. Outra terceira dificuldade que estamos vencendo, já que as outras duas foram concluídas, é a de quebra e remoção das pedras. Nesse período foram contabilizados mais de 500 caminhões caçambas, de dois eixos, carregados de pedra. Para se ter ideia da grandiosidade disso é só imaginar uma fila em uma estrada, de mais de 500 caminhões, carregados de pedras. Isso é o que foi quebrado lá dentro e todos foram usadas lá dentro mesmo, como base, como alicerce, para o novo loteamento construído lá. É um desempenho muito relevante nesses seis meses superar essas três dificuldades e mantivemos a obra em dia. Agora aguardamos a liberação dos recursos novamente. Enquanto isso, o único trabalho executado, que conseguimos manter por enquanto, é o de quebra e remoção de pedras.









Pergunta: A segurança do canteiro. Como ela fica?
Resposta: Por enquanto não foi afetado essa parte. A segurança contratada continua lá, de segunda feira a domingo. O que foi paralisado de imediato foi o trabalho das empresas de construção, que estavam levantando as casas. A Ametista e a Grazel. Como não houve o repasse dos recursos, essa medida teve que ser adotada. Temos para receber recursos de duas medições recentes. Em dinheiro isso dá cerca de R$1milhão700mil. A pagar temos cerca de R$1milhão e 300mil.











Pergunta: Qual a avaliação dos encontros com os cooperativados?
Resposta: Vimos que acertamos em convocar as reuniões extraordinárias. Manter essa relação estreita, próxima entre coordenação do projeto e os cooperativados, um sonhador em realizar a conquista da casa própria. Ele é centro da história, o protagonista número um desse projeto. A presença deles mostrou uma entidade forte, unida, com todos dispostos a fazerem sua parte no que for necessário, superando esse momento difícil, estando ao lado e apoiando os dirigentes em busca de soluções. A energia que nos é passada pelos cooperativados é combustível que alimenta nosso empenho em ter uma solução para o problema. Acreditamos que até o final desse mês isso esteja solucionado, embora a decisão seja tomada por órgãos federais. Mas aguardamos com fé, otimistas, confiantes que possamos receber o aviso que as obras podem ser retomadas e sigamos com os trabalhos normais.




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