![]() |
Representantes de projetos de habitação popular criaram entidade |
A interrupção dos repasses de dinheiro do Governo Federal para o Programa Minha Casa Minha Vida, modalidade entidades, está atingindo de forma dramática os projetos habitacionais em obras no Rio Grande do Sul alimentados por recursos do FDS-Fundo de Desenvolvimento Social. Segundo levantamento do Fórum das Entidades e Gestores Públicos, criado para encontrar soluções para o problema, 21 empreendimentos são afetados, R$ 371.533.267,60 estão deixando de fomentar a economia gaúcha.
Segundo os gestores da Caixa Econômica Federal, agente financeiro encarregado da execução do programa, não há previsão de regularização dos repasses. Nesta quinta-feira, completaram 53 dias de atraso. Estão paralisadas as obras de 4.754 unidades habitacionais no Estado, que beneficiam 17.848 pessoas e mais de 1.500 trabalhadores da construção civil perderam seus postos de trabalhos nesse período, engordando a estatística nacional de milhões de desempregados.
![]() |
Entidades de cooperativados buscam solução para interrupção de repasses |
Soma-se a esses dados perdas nas áreas de prestadores de serviços, de fornecedores, arrecadação de impostos e outras vinculadas à cadeia econômica da construção civil, causando cerca de seis mil desempregados diretos e indiretos.
Os valores em atraso, diretamente ligados às obras, são calculados em R$ 11.348.885,81, distribuídos nas principais regiões do Estado. As mais afetadas são a de Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale dos Sinos, Região Sul e Fronteira.
O Fórum das Entidades e Gestores Públicos cumpre agenda de contatos em busca de apoio com os Ministérios Público Estadual e Federal, secretários municipais de habitação, Federação dos Municípios do RS - Famurs e entidades representativas do setor empresarial da construção civil.
ResponderEncaminhar
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário