![]() |
Cristina Lessa, Tabajara Silva e Sergio Magnan, na entrevista |
Pela segunda vez, a equipe envolvida no projeto do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG participou do programa na rádio web Esporte Clube 2014, na Lomba do Pinheiro, apresentado pelo radialista Tabajara Silva. Participaram do programa Cristina Lessa e Sergio Magnan, do Setor Técnico Social do projeto Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, além do jornalista Higino Barros, autor da reportagem. Os assuntos estão nas perguntas e respostas abaixo:
Tabajara Silva: Sabemos que houve reuniões no final do mês de março para os cooperativados, familiares, convidados e equipe responsável pelo residencial VIVE COOHAGIG. Como foram essas reuniões?
Sergio Magnan: Os objetivos das reuniões mensais são de atualizar sobre andamento de obras, informar sobre gastos financeiros e aproximação das pessoas e conhecimento, já que elas são de lugares diferentes e vão morar em um espaço compartilhado no futuro. As relações comunitárias já começam a ser formatadas nessas reuniões.
Tabajara Silva: E como é reação das pessoas nas reuniões?
Sergio Magnan: A resposta é muito positiva, elas demonstram que estão satisfeitas e ficam mais a medida que vão sabendo do progresso das obras. Há pessoas que estão há cinco anos investindo no sonho da casa própria e agora chegou numa fase mais visível, mais concreta para elas. As máquinas estão lá, as ruas estão sendo abertas. Isso traz um envolvimento maior das pessoas no projeto. Elas se tornam mais participativas.
Tabajara Silva: Qual assunto que predomina nas reuniões?
Cristina Lessa: Essas reuniões são importantes e úteis porque a gente fala sobre a adequação às regras. Está sendo formada uma comunidade, ela tem regras e essas regras têm que ser respeitadas. Por isso essas reuniões, além do pessoal do Técnico Social, tem a participação também da equipe técnica. É importante que o pessoal que está construindo a parte física do projeto saiba para quem eles estão construindo. Assim, engenheiro, arquiteto, bióloga e outros envolvidos no projeto vão a essas reuniões, respondem perguntas, esclarecem dúvidas, acompanham as visitas no canteiro de obras e há uma interação entre as duas partes muito produtiva. É um contato olho no olho. As reuniões são para isso. Para se conhecer. Para ver definir para onde se vai caminhar A partir da última reunião agregamos ao grupo de trabalho, uma pedagoga, a Cristiane, que trabalhará junto às crianças, que serão vizinhas no condomínio, com seus pais. É uma convivência para o futuro, que está sendo preparada. Ao mesmo tempo, os adultos ficam liberados para participar com mais intensidade das reuniões, enquanto suas crianças ficam acompanhadas pela pedagoga.
Tabajara Silva: o mês de março foi um mês dedicado à mulher. Isso remete a uma questão. Como é a participação feminina nesse projeto habitacional?
Cristina Lessa: No nosso grupo de participantes, de cooperativados e de envolvidos no projeto, sessenta e poucos por cento é composto por mulheres. Dentro dos critérios do programa Minha Casa Minha vida, há um critério que tem que ser preenchido que é um percentual de mulheres chefes de família. No nosso grupo a gente ultrapassa esse percentual, ele tem muito essa cara. Mesmo as mulheres que têm companheiros, são casadas, a gente nota que elas estão à frente do processo. As vezes os homens vão lá, pegam as informações, mas ficam em dúvida, se enrolam. As mulheres não. Se interessam, se esforçam, vão à luta no que for preciso. Mesmo algumas com dificuldade de alfabetização. Essa persistência é muito da índole feminina. Essa força da mulher é muito a cara do nosso empreendimento. Não é à toa que na linha de frente das obras se encontram a Ana Lemes, da Terraplenagem União, a Ana Cruz, bióloga, responsável pela área ambiental do projeto e a Adriana Zabala, arquiteta responsável pela execução da obra e a Caroline Prado, também arquiteta. É um pessoal que está em cima da obra, com dedicação e profissionalismo. Isso junto à força das mulheres cooperativadas, só pode dar coisa boa.
Tabajara Silva: Como foram as reações dos cooperativados e familiares nas visitas ao canteiro de obras?
Sergio Magnan: Essa é uma atividade que consta na programação das reuniões. Isso acontece depois de um lanche comunitário no salão onde é feito o encontro. Cada um leva algo para comer ou beber, para compartilhar com todos. As pessoas conferem o andamento das obras, convivem com futuros vizinhos. Algumas pessoas vão de carro, oferecem carona solidária, outra parte vai caminhando, porque assim dá para ver o entorno do projeto, sua localização geográfica e o que está acontecendo nele. Essas últimas reuniões, que teve mais público, deu para perceber com mais intensidade a alegria das pessoas em realizarem o sonho da casa própria.
Tabajara Silva: Quando serão as próximas reuniões e como as pessoas devem fazer para se tornar cooperativado?
Cristina Lessa: As reuniões acontecem no salão de encontros da Igreja Nossa Senhora das Graças, localizada na rua Ilda Silveira de Souza, 319, próximo ao Caminho do Meio, em Viamão. Pela manhã as nove horas e à tarde, as 15 horas. Nos dias 27 e 28 de abril, sábado e domingo.
Vai haver atividades referentes à Comemoração da Páscoa. As crianças vão receber ovinho de chocolate, vai ter caça ao ninho e outras atividades para elas. Para os adultos os informes de sempre e uma participação maior da Comissão Ambiental, já que o trabalho de preservação do Meio Ambiente é um capítulo importante no projeto.
Para saber sobre o projeto o interessado deve ir na avenida Borges de Medeiros, 308/sala 43, no Centro Histórico, em Porto Alegre. O telefone para contato é (51) 3226-3150.
Nossa equipe está no local para todas as informações. Todos serão bem vindos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário