Paulo Franqueira, coordenador administrativo do Condomínio Residencial
VIVER COOHAGIG fez um balanço das atividades no Canteiro de Obras, na Estrada do
Meio em Viamão.
Pergunta: O
canteiro de obras estará completando 90 dias de atividade no dia seis de
maio. Qual o balanço que se faz até o
momento?
Resposta: As
obras no canteiro começaram oficialmente no dia seis de fevereiro de 2019. Foi
um período com imensas dificuldades para fazer com que o ritmo das obras ganhe
corpo, para que haja uma evolução de tarefas dentro do canteiro. Conseguimos superar
alguns entraves como as dificuldades geográficas do terreno, entre elas os
declives e aclives acentuados que foram encontrados, que exigiu bastante
trabalho. Isso tinha que ser solucionado para qualificar a vida dos moradores
do condomínio. Os terrenos em Viamão são muito pedregosos. Quando se mexe e se
movimenta a terra aparecem muitas pedras, uma quantidade considerável. As
remoções delas atrasam e atrapalham os trabalhos no canteiro.
Nossa avaliação é que estão sendo superadas essas
dificuldades, principalmente a de imensa movimentação de terra, para dar um
novo nível no terreno, para que os lotes fiquem mais equilibrados e que a qualidade
de vida seja semelhante para todos. A retirada de uma quantidade muito grande
de pedras e a movimentação de compactação de terra, causou um pouco de atraso
na parte de terraplenagem, que é a parte de infraestrutura, a maior obra que se
tem agora no canteiro.
Estamos entrando também em outras duas fases das obras, que
é de segurança do condomínio e segurança do canteiro. Está sendo colocado o gradil
vazado, frontal, diante do Caminho do Meio. É ele que vai separar a rua do
condomínio e a obra da rua. Isso está sendo efetivado. Já temos quase 200 metros
de gradil, quando o total são 471 metros. A previsão é que no final de maio essa
obra esteja concluída.
Há igualmente uma terceira etapa, que visa a preparação do
terreno para o início da construção das casas. Passa a trabalhar uma das
empresas selecionadas para construir as casas. No momento ela prepara os muros
de arrimo e muros de contenção, lote por lote. Como há muitos desníveis entre
lotes e contenções aos fundos, tanto de barrancos quanto de níveis, são
necessárias essas obras que vão dar a qualificação dos primeiros 14 lotes. Com
isso podem ser iniciadas as primeiras 14 casas. A lógica é primeiro fazer o
radier, que é a fundação das casas.
A previsão é que até o final de abril estejam prontos 14
lotes para iniciar as casas. Quatro casas terão obras iniciadas de imediato. O
primeiro lote será uma casa modelo, de exposição e de visitação. De como ela
fica, qualificada, pronta da fundação até o teto. Para seu morador tenha bem
ideia do espaço dela.
Haverá mais três casas ao lado. Duas que serão ocupadas pela
cooperativa, como gestora da obra. Todo o processo administrativo, financeiro,
compras, execução e planejamento da obra será instalado no local. A terceira
casa será usada como almoxarife. Para guardar materiais de obras e
equipamentos.
Pergunta: Qual a
importância da casa modelo para o cooperativado.
Resposta: A ideia
é colocar ela disponível logo é para o cooperativado visitar e enxergar a casa.
Ver da fundação ao telhado, dentro do terreno, para que ele tenha a dimensão
exata dos espaços da casa. Ver se os móveis que ele tem em casa cabem, o que
pode levar, o que não pode. O que ele vai fazer no terreno que dispõe, na
frente, nos lados e no fundo. Tudo isso poderá ser visualizado pelo cooperativado
e por visitantes. Haverá também a exposição de todos os produtos de materiais utilizados
na construção das casas. Quais as origens dos produtos, os fabricantes e quem
construiu a casa. Essa iniciativa sempre foi praticada pela COOHAGIG em seus
projetos habitacionais. E foi adotada pela Caixa Econômica Federal que passou a
exigir de todos seus financiados a existência de uma casa modelo.
Assim toda vez que a
gente sair das reuniões mensais e formos visitar o canteiro de obras as pessoas
já podem visitar a casa e já ir medindo que tamanho tem o seu sonho por dentro
e por fora de seu terreno.
O atendimento e demais informações aos cooperativados e interessados
no projeto, no entanto, continuam a ser feitos no escritório central, em Porto
Alegre. Acesso ao canteiro de obras só em visita guiada e acompanhada por
técnicos., em dias de reuniões mensais.
Daqui para frente a obra vai ganhar um ritmo mais acentuado,
mais acelerado, nosso objetivo é começar a erguer casas e mais casas. Queremos
ver as casas germinar, a brotar do chão como flores. Para que as pessoas
saibam, principalmente, que o sonho não tem mais retorno. É um sonho contínuo a
ser realizado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário