sexta-feira, 29 de março de 2019

Beneficiário do Residencial VIVER COOHAGIG sai da “ fase São Tomé” para a concretização do sonho da casa própria

Paulo Franqueira no canteiro de obras com cooperativados


O coordenador administrativo do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, Paulo Franqueira, fez um balanço das atividades realizadas no fim de semana, dias 23 e 24 de março, na Igreja Nossa Senhora das Graças, em Viamão. As perguntas são do jornalista Higino Barros, do Técnico Social da COOHAGIG.

Pergunta: Qual o balanço que se pode fazer das atividades do Residencial VIVER COOHAGIG nos dias 23 e 24 de março?

Resposta: Na nossa avaliação é o melhor início de ano desde que o projeto foi iniciado. Primeiro pelo fato do que termos o quer mostrar no canteiro de obras. Saímos do terreno do São Tomé para o terreno da realidade. O ver para crer agora é a real, não é mais uma ficção, não é mais uma projeção de futuro. O futuro já está acontecendo e nesse momento é a mudança que ocorre com as obras. Gradativamente vai ser visível a realidade em que vamos chegar até a construção das casas.
A segunda avaliação é que a gente sai do terreno emocional, sentimental, da geração de angústias e de ansiedades sem respostas, para um outro tipo de sentimento. Que é o de contentamento, de felicidade, de sair de uma sintonia para outra. Isso ficou claro com o número de presença de pessoas às reuniões. Jamais tinha sido registrado tanta gente assim ao longo desses seis anos que o projeto existe. O número de pessoas aumentou consideravelmente. E aumentou por causa disso, pela obra, pela curiosidade e expectativa que ela provoca, de curto e médio prazo em que as pessoas enxergam a realização do seu sonho.
É óbvio que se deparar com o início da concretização física do teu sonho te remete a outro patamar. Se havia um quadro de dúvida, agora ver as obras não gera mais dúvidas. Agora se passou para o quadro da concretude.

A caminhada que aproxima participantes do projeto

Pergunta: Como foi o contato com as pessoas nas reuniões e nas caminhadas da igreja até o canteiro de obras?

Resposta: Em termos de números foi o público recorde. Na primeira reunião tivemos a presença de 100 cooperativados e uns dez acompanhantes. Antes as reuniões tinham um uma média de 60 a 70 participantes. Nos outros encontros a média se manteve alta também. Seguramente chegamos à 320 pessoas frequentando as reuniões. Deve-se levar em conta que o grupo está sendo reformulado, gente nova chegando e outras retornando.
Tivemos o resgaste também de algumas relações. O nosso pessoal do Técnico social, por exemplo, teve a oportunidade de tomar um banho de reunião. Que são oportunidades de conhecimento mútuo de como a cooperativa funciona.  Nosso pessoal teve oportunidade de entender como o grupo funciona, os vários perfis existentes e a importância de se fazer um trabalho à altura dessas pessoas. A maioria de uma condição financeira mais precária e por isso mesmo mais necessitados de ajuda. Essa imersão feita por nossos técnicos deu a oportunidade de ver o que era um documento, um papel, um nome em algo palpável, real, que é o cooperativado. Esse nivelamento vai contribuir para termos uma obra muito melhor e muito mais detalhada, acompanhada e fiscalizada pelos beneficiários. E uma busca de qualidade que a gente não teria se não tivesse esse estreitamento de relações e conhecimento.
Quanto a caminhada ela representa uma renovação de esperança. Ela tem um aspecto muito importante, porque é um momento que a gente relaxa um pouco., no sentido que a gente se aproxima mais das pessoas fisicamente, da troca e da consciência do que a gente está fazendo ali. Quando se chega na obra é comovente ver a mudança nas pessoas, o semblante delas se transforma. É de maior credibilidade no que a gente faz e o beneficiário sai dali muito melhor, com a auto estima para cima. É bom para todos.

Participação feminina expressiva nas reuniões

Pergunta: Chama a atenção a participação feminina nas reuniões e no projeto do Residencial VIVER COOHAGIG. O que dá para dizer disso?

Resposta: É um projeto que tem uma presença da mulher empoderada, da mulher guerreira, que vai buscar o sonho para os seus, a sua família, que puxa, norteia, lidera e se junta à cooperativa, priorizando esse processo. Nós calculamos que de 65% a 70% do público é feminino. As mulheres, ao contrário que os muitos homens pensam, são elas que lideram os processos. É bom que seja assim. Somos guiados por quem de fato manda nesse mundo, as mulheres. Chefes de famílias, fazendo esse papel que seria do homem. Mas são elas que lideram essas lutas. Daria para dizer muito mais. Na nossa convivência da cooperativa elas são fundamentais.


  
Caminhando para ver o sonho sendo realizado

                                                               

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