quinta-feira, 28 de março de 2019

Emoção no Canteiro de obras do Residencial VIVER COOHAGIG com a visita dos cooperativados



Obras continuam nos fim de semana

Beneficiários visitaram canteiro de obras

Cooperativados se disseram emocionados com o que viram


O ponto alto das reuniões ocorridas no sábado e domingo, dias 23 e 24 de março, dos cooperativados do Residencial VIVER COOHAGIG, foram as visitas guiadas ao canteiro de obras do condomínio, no Caminho do Meio, em Viamão. Dezenas de beneficiários estiveram no local, se atualizaram sobre o andamento das obras e se disseram emocionados com o andamento dos trabalhos.

Parte dos relatos sobre como os beneficiários chegaram ou ficaram sabendo do projeto habitacional em Viamão, coincide em uma situação. Têm parentes, amigos ou conhecidos que não acreditavam no sucesso da empreitada. E aconselhavam a desistir dele, com o argumento que a COOHAGIG não era séria, que eles perderiam dinheiro ou seriam enganados, que seriam vítimas de um golpe, como aconteceu em projetos semelhantes no passado. Pessoas que tinham se inscrito no início desistiram e algumas agora estão procurando voltar.

Oyá Omim Passos, 29 anos, cooperativada há seis anos, é o exemplo de quem passou por essa situação de desestímulo. Ela foi a primeira beneficiária a se inscrever no projeto e a primeira a pagar as mensalidades. Enquanto foi incentivada pela família para continuar, seus vizinhos e conhecidos diziam que “era falcatrua e um negócio para vender as casas depois”, lembra. “Mas desde o início eu via que havia a construção de um projeto sério, por isso não desisti”.
    Paulo Franqueira apresenta Oyá Passos

Relato entusiasmado

José Rodrigo Machado, 41 anos, morador na Parada 60, em Alvorada, foi um dos beneficiários que chegou agora, já que se inscreveu em 2019. Esteve no canteiro de obras no sábado pela manhã, fotografando tudo que via. Ele fez um relato entusiasmado do que viu:
“Sempre passo pela frente de ônibus e nesse mês notei a transformação que estava acontecendo. Obras em ritmo acelerado, máquina para tudo quanto é lado. Fico até arrepiado em comentar”, explicou. “Graças a deus vou ter minha casa. Quando eu tinha 36 anos fiz uma promessa que nunca mais moraria de aluguel. Vou conseguir cumprir”, afirmou.

Depoimento semelhante fez Paulo Roberto Pereira, cooperativado desde o final de 2018 e que visitou o canteiro de obras pela primeira vez agora. Foi outro que fez questão de fotografar o local de todos os ângulos. “Quero mostrar para o meu pessoal”, explicou.


Cooperativada recente também, com três meses de inscrição, Rosa Maria Fagundes, 43 anos, morada em Viamão, descobriu a possibilidade de morar em casa própria, em uma situação dramática. Ao procurar o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em um caso da Lei Maria da Penha. “ Me indicaram esse projeto, procurei o pessoal da COOHAGIG e dentro em breve vou realizar meu sonho de casa própria”, conta Rosa Maria.
Rosa Fagundes, nova cooperativada


Primeira leva

Já Alzira Pereira Dias é da primeira leva de cooperativados. Há cinco anos se inscreveu e acompanhou todas as fases do projeto. “Lembro da longa espera pela liberação de papéis e documentos ambientais. Estive aqui com a turma que esteve aqui com o mato crescido e cortou bambus para o viveiro de plantas”, recorda. Ela tem conhecidos que estavam inscritos e desistiram. “Tive fé e agora realizo um sonho de vida”, disse.

Graciela Vieira Peres é também do grupo dos primeiros beneficiários, já que há cinco anos faz parte da COOHAGIG. Uruguaia, moradora em Viamão há 40 anos, ela diz adorar mato e canto de passarinho.  “Tudo isso vou ter aqui, já que a área verde é bem próxima das casas”, se entusiasma Graciela.
Graciela Peres, cinco anos de COOHAGIG


O casal Jeferson Luís Primo e Nelci de Matos Silva, igualmente faz parte do pessoal mais antigo da COOHAGIG, pois são cooperativados há cinco anos, desde 2014. Foi ela quem descobriu o projeto habitacional. “Fui no cabelereiro e estavam comentando sobre ele no salão. Me inscrevi, cheguei a desistir como outros, mas voltei.”. O casal tem três filhos e planos de usar a parte de cima da casa, para construir um segundo piso, com dois quartos, um banheiro e uma sacada. “ Já imagino a família dentro, os móveis que vamos usar e outros detalhes assim “, finaliza Nelci Silva.

Casal já planeja ampliação da casa própria


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