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Obras continuam nos fim de semana |
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Beneficiários visitaram canteiro de obras |
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Cooperativados se disseram emocionados com o que viram |
O ponto alto das reuniões ocorridas no sábado e
domingo, dias 23 e 24 de março, dos cooperativados do Residencial VIVER
COOHAGIG, foram as visitas guiadas ao canteiro de obras do condomínio, no
Caminho do Meio, em Viamão. Dezenas de beneficiários estiveram no local, se
atualizaram sobre o andamento das obras e se disseram emocionados com o
andamento dos trabalhos.
Parte dos relatos sobre como os beneficiários chegaram
ou ficaram sabendo do projeto habitacional em Viamão, coincide em uma situação.
Têm parentes, amigos ou conhecidos que não acreditavam no sucesso da
empreitada. E aconselhavam a desistir dele, com o argumento que a COOHAGIG não
era séria, que eles perderiam dinheiro ou seriam enganados, que seriam vítimas
de um golpe, como aconteceu em projetos semelhantes no passado. Pessoas que
tinham se inscrito no início desistiram e algumas agora estão procurando
voltar.
Oyá Omim Passos, 29 anos, cooperativada há seis anos, é
o exemplo de quem passou por essa situação de desestímulo. Ela foi a primeira
beneficiária a se inscrever no projeto e a primeira a pagar as mensalidades. Enquanto
foi incentivada pela família para continuar, seus vizinhos e conhecidos diziam
que “era falcatrua e um negócio para vender as casas depois”, lembra. “Mas
desde o início eu via que havia a construção de um projeto sério, por isso não
desisti”.
Relato
entusiasmado
José Rodrigo Machado, 41 anos, morador na Parada 60,
em Alvorada, foi um dos beneficiários que chegou agora, já que se inscreveu em 2019.
Esteve no canteiro de obras no sábado pela manhã, fotografando tudo que via. Ele
fez um relato entusiasmado do que viu:
“Sempre passo pela frente de ônibus e nesse mês notei
a transformação que estava acontecendo. Obras em ritmo acelerado, máquina para
tudo quanto é lado. Fico até arrepiado em comentar”, explicou. “Graças a deus
vou ter minha casa. Quando eu tinha 36 anos fiz uma promessa que nunca mais
moraria de aluguel. Vou conseguir cumprir”, afirmou.
Depoimento semelhante
fez Paulo Roberto Pereira, cooperativado desde o final de 2018 e que visitou o
canteiro de obras pela primeira vez agora. Foi outro que fez questão de
fotografar o local de todos os ângulos. “Quero mostrar para o meu pessoal”,
explicou.
Cooperativada recente também, com três meses de
inscrição, Rosa Maria Fagundes, 43 anos, morada em Viamão, descobriu a
possibilidade de morar em casa própria, em uma situação dramática. Ao procurar
o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em um caso da Lei Maria da
Penha. “ Me indicaram esse projeto, procurei o pessoal da COOHAGIG e dentro em
breve vou realizar meu sonho de casa própria”, conta Rosa Maria.
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Rosa Fagundes, nova cooperativada |
Primeira
leva
Já Alzira Pereira Dias é da primeira leva de
cooperativados. Há cinco anos se inscreveu e acompanhou todas as fases do
projeto. “Lembro da longa espera pela liberação de papéis e documentos ambientais.
Estive aqui com a turma que esteve aqui com o mato crescido e cortou bambus
para o viveiro de plantas”, recorda. Ela tem conhecidos que estavam inscritos e
desistiram. “Tive fé e agora realizo um sonho de vida”, disse.
Graciela Vieira Peres é também do grupo dos primeiros
beneficiários, já que há cinco anos faz parte da COOHAGIG. Uruguaia, moradora
em Viamão há 40 anos, ela diz adorar mato e canto de passarinho. “Tudo isso vou ter aqui, já que a área verde
é bem próxima das casas”, se entusiasma Graciela.
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Graciela Peres, cinco anos de COOHAGIG |
O casal Jeferson Luís Primo e Nelci de Matos Silva,
igualmente faz parte do pessoal mais antigo da COOHAGIG, pois são
cooperativados há cinco anos, desde 2014. Foi ela quem descobriu o projeto
habitacional. “Fui no cabelereiro e estavam comentando sobre ele no salão. Me
inscrevi, cheguei a desistir como outros, mas voltei.”. O casal tem três filhos
e planos de usar a parte de cima da casa, para construir um segundo piso, com
dois quartos, um banheiro e uma sacada. “ Já imagino a família dentro, os móveis
que vamos usar e outros detalhes assim “, finaliza Nelci Silva.
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Casal já planeja ampliação da casa própria |
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