sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Engenheiros da CEF/RS inspecionam obras no Condomínio Viver da COOHAGIG, em Viamão




As obras de construção de casas do Condomínio Residencial Viver COOHAGIG tiveram início essa semana, com os primeiros trabalhos de infraestrutura no terreno de Viamão. Na quinta-feira, dia 7 de fevereiro, o local foi visitado por dois representantes da CEF/RS, que financia o projeto através do programa “Minha Casa, Minha Vida”. O Condomínio Viver COOHAGIG se enquadra na faixa 1, de Habitação Social do programa da CEF.

Os engenheiros da Gihab( Gerência de Habitação- CEF-Filial Porto Alegre) Marco Aurélio e Elídio, estiveram por duas horas no local, inspecionando a obra, fazendo perguntas e observações. Saíram satisfeitos com o que viram. Desde quarta-feira, as obras de terraplenagem estão em curso e vão prosseguir nos próximos 30 dias.



De início duas retroescavadeiras e duas escavadeiras, mais seis caminhões trabalham no porte da terra situada nas partes mais altas do terreno para as os níveis mais baixos, com abertura do terreno também nas laterais.

Os representantes da COOHAGIG, arquiteta Adriana Dalmas, engenheiro civil Eduardo Carboni, a arquiteta Carolina Antunes e o técnico Rafael Dal Forno, acompanharam os funcionários da CEF/RS. Viram também como estão o andamento dos trabalhos e juntaram mais conhecimento para o bom andamento do projeto. A próxima inspeção da CEF está prevista para acontecer entre 5 a 10 de março.


Metas dessa etapa: Qualificação e rapidez na infraestrutura 

A coordenadoria do projeto VIVER COOHAGIG têm uma meta para o conjunto habitacional a ser erguido em Viamão. Ele será uma referência e um exemplo de projeto bem sucedido no Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Por isso todas as etapas do projeto vêm sendo cuidadosamente planejadas e executadas, com toda a transparência. Agora chegou a vez de nova fase, considerada fundamental no processo, porque diz respeito ao trabalho de infraestrutura. Ou seja, terraplenagem, execução das redes de drenagem pluvial, de esgoto cloacal e rede de água potável. Posteriormente a
pavimentação das vias, que serão em blocos de concreto.



Dois responsáveis diretos pela etapa de infraestrutura, o engenheiro Carlos Alessandro e Eduardo Carboni conversaram com a Comunicação da Coohagig.

Alessandro é engenheiro Civil e representante da Terraplenagem União, que vai executar o
trabalho da infraestrutura no projeto habitacional da Coohagig em Viamão.
Pergunta: Qual o significado dessa etapa da obra?
Resposta: É uma etapa importantíssima porque a infraestrutura é que vai dar todo o subsídio para as casas serem bem executadas e haver acessibilidade de qualidade para o pessoal que vai morar nelas. Ela começa agora e conforme o cronograma de prazo de execução dura de seis a 12 meses. Mas a empresa União vai fazer força para diminuir o máximo de tempo para que as edificações sejam executadas mais rapidamente.


Pergunta: Para que as expectativas se cumpram é preciso o que?

Resposta: Primeiro é que as equipes que trabalharem nessa etapa tenham uma boa qualificação. Desde operadores de equipamentos, passando pelo pessoal que vai trabalhar colocando redes, meio fio, o pavimento, que é bloco de concreto- permeável, melhor para a natureza, melhor para o asfalto. Então tem que ser uma combinação de qualificação com rapidez.
Pergunta: São 400 casas, são cerca de 1600 a duas mil pessoas moradores, baseadas em cálculo do IBGE. São mais de 1600 vidas, no mínimo. O que isso representa para os construtores?
Resposta: Isso representa uma grande responsabilidade porque ali está se criando um bairro. O desafio é transformar aquele lugar num local agradável, que as pessoas apreciem e tenham o orgulho de dizer. Eu moro no Viver, que foi a Coohagig que executou. Que a terraplenagem União que fez a infraestrutura. Que obra foi feita com excelência. Isso para nós todos é marcante. Nós estamos realizando o sonho de centenas de pessoas. Quando se trabalha com o sonho das pessoas tudo se torna uma enorme responsabilidade. É essa a percepção que todos os envolvidos no projeto temos.



Pergunta: Do ponto de vista técnico, quais são as facilidades e as dificuldades do projeto? O clima gaúcho, no inverno, tem influência no cumprimento dos prazos?

Resposta: A maior dificuldade é o relevo. A parte de decapagem do terreno já está executada e chuva só a partir do mês de maio. Por isso até lá temos que estar bem adiantados para compensar algum problema que o clima possa causar. Já temos prática nisso. Chuvas duram de maio a setembro, mas na época de calor costumamos produzir o necessário para que não haja nenhum ruído no processo”.


Eduardo Carboni , engenheiro civil, responsável pelo planejamento e representante da  COOHAGIG para acompanhamento da obra. Como todo o pessoal da área técnica, ele diz
que está “ansioso para botar a mão na massa”:

Pergunta: Qual a importância da etapa que se inicia?
Resposta: É uma parte de grande importância, porque é a etapa de finalizar todos os projetos que contemplam a obra. Para ser bem sucedidos é fundamental que eles sejam alinhados e os serviços contratados estejam dentro do nosso planejamento.

Pergunta: A questão do prazo, de atrasos causados principalmente pelo clima, preocupa?
Resposta: Por mais dificuldades que a gente tenha, oferecidas pelo terreno e pelo clima, a expectativa é que esteja tudo finalizado até mesmo antes dos prazos estipulados. Nós estamos acostumados a trabalhar com o inverno, então faz parte de nosso planejamento. Não chega a ser uma preocupação extra porque a gente já conta e se planeja para esta dificuldade.



Pergunta: Do ponto de vista técnico, qual a dificuldade e facilidade da obra?

Resposta: Sem dúvida nenhuma a maior dificuldade é a questão do planejamento, no sentido de logística. Como é um terreno muito grande, de muita diferença de nível, isso implica uma grande desafio de não se atrapalhar no andamento dos outros serviços. Entre as facilidades existe o fato de ser casas térreas, que torna mais fácil próprio andamento físico e a execução das casas em si.




Nenhum comentário:

Postar um comentário