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Obras são retomadas em ritmo mais lento |
Integrantes da coordenação do Condomínio Residencial VIVER
COOHAGIG se reuniram nessa terça-feira, dia 24, com funcionários da Caixa
Econômica Federal, agente dos repasses financeiros do programa Minha Casa Minha
Vida. Fizeram um relatório verbal do repasse
que estava atrasado, foi recebido e como foi gasto esse dinheiro. Avisaram também que as obras estão retomadas.
O psicólogo da equipe técnico social, Sérgio Magnam falou
sobre a nova perspectivas do trabalho social, as mobilizações, as reuniões e
presença dos cooperados no canteiro em fins de semana.
O coordenador do projeto, Paulo Franqueira, fez um relatório
geral de cada aspecto e Rafael dos Santos, da área de engenharia explicou como
acontece a retomada da obra, o que está previsto para medição nesse período e Cláudia
da Silveira, da equipe de Gestão Técnica-Administrativa falou sobre a ideia do
novo cronograma físico financeiro.
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Atividades no canteiro de obras no trabalho do técnico social |
Para Rafael dos Santos, a reunião foi positiva. “Apresentamos
várias propostas para o seguimento da obra. Para termos obras e não parar as
atividades, estipulamos os trabalhos num ritmo menor, mas a projeção é termos
obras até o final de dezembro, dentro desse novo cronograma físico- financeiro.
Importante é que a obra não pare”.
Segundo Rafael, na parte das medições, “ficou acertado que
teremos novo cronograma de obras, com um percentual menor, mais reduzido, que
deve se estender até final do ano. A partir dessa data a expectativa da Caixa,
assim como a nossa, é que os repasses serão normalizados. E voltaremos ao ritmo
normal dos trabalhos.
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Paulo Franqueira deu as mesmas explicações na CEF a que foram dadas aos cooperados |
Já o coordenador Paulo Franqueira explicou que a reunião foi
solicitada pela cooperativa e visou reorganizar as relações diante do agente
operacional financeiro do Programa Minha Casa Minha Vida, que é a CEF. “A gente deve explicação para a Caixa,
precisa manter a Caixa informada, sobre como as coisas estão, e que fazemos, o
que vamos fazer, diante desse quadro de crise e de descontinuidade que
permanece no repasse dos recursos para a obra”
Pergunta: Quem participou da reunião?
Resposta: Foi nossa equipe administrativa-financeira, a de
engenharia e a de técnico social. Quem falou conosco foi a Jaqueline Damo, da parte
financeira e o engenheiro Elídio Teixeira Filho, responsável e supervisor do
nosso projeto. No final conversamos também com a Maria Elizabete, que é do
técnico social da CEF.
Relatamos para eles o que já é de conhecimento de todos os
cooperados, de quem participou das reuniões do final de semana. Dissemos o que
a gente fez com o dinheiro que entrou e de que forma as obras serão retomadas.
O tamanho delas e porque estamos fazendo assim.
Pergunta: O que ficou acertado?
Resposta: Entendemos que, contratualmente, nós não podemos
parar. Mas temos que seguir dentro de um patamar possível de responsabilidade e
comprometimento financeiro. Não faremos o que foi feito há quatro meses, quando
ficamos sem dinheiro e contratamos serviços para os quais não chegaram
recursos. Com o dinheiro que entrou agora na semana passada e que pagamos as
contas atrasadas, foram mais de quatro meses sem dinheiro.
Fomos dizer para a Caixa que vamos retomar a obra em um
patamar que não comprometa a saúde financeira da cooperativa, seu futuro e nem
seu dia a dia. Como fizemos
anteriormente, acreditando que os repasses dariam conta dos endividamentos que
fizemos para tocar uma obra desse porte. De projetar pagamento de fornecedores,
de prestadores de serviços para frente.
Há uma parte que é feita assim, para que se garanta o compromisso de
executar o cronograma físico financeiro previsto é preciso se endividar. Ele se
dá de ordem de metade ou de um terço do que a gente tem de recurso financeiro
para colocar na obra.
Só que não vamos fazer isso. Por uma questão de compromisso
com os trabalhadores que não merecem depois não receber, com os fornecedores
que não merecem ter os acordos descumpridos, os prestadores de serviço e todos
aqueles que dependem da obra, não vamos colocar em risco.
Pergunta: O que vai ser feito?
Resposta: Como a gente não tem uma perspectiva de
normalidade, a gente segue sem essa perspectiva, de futuro, só temos a de
presente, então vamos tocar a obra dentro do presente, nos próximos 30 dias. A
Caixa nos informou que até o momento não tem ainda nenhuma informação que possa
nos alegrar mais, que possa nos devolver mais a garantia que mais 30 dias,
vamos ter a regularidade dos repasses. Vamos apostar nesse presente, seguir
mobilizados e esperar otimistas os acontecimentos.
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