sábado, 28 de setembro de 2019

Presença expressiva dos cooperados da COOHAGIG na Audiência Pública sobre o Minha Casa, Minha Vida na AL.







Na Audiência Pública realizada, sexta-feira pela manhã, na Assembleia Legislativa para discutir os problemas do Programa Minha Casa, Minha Vida, foi expressiva a presença de cooperados do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG. O coordenador da entidade, Paulo Franqueira, falou sobre o assunto:


“O quadro de participação do cooperado da Coohagig, para nossa satisfação, para nossa alegria, foi muito bom. Tivemos na audiência pública da Assembleia Legislativa 14 cooperados nossos, presentes ao local. Abriram mão de seu descanso, já que a maioria trabalhou a madrugada inteira e saiu do serviço e foi direto para lá. Fiz questão de citar os nomes deles na audiência.”


Segundo Franqueira, foi o primeiro movimento de mobilização, de participação em um evento, em um seminário e haverá outros, em que deve crescer a participação do grupo da COOHAGIG :

“É momento quer as pessoas crescem como cidadão, já que se apropriam de informações e com elas podem checar, comparar, analisar o que dizemos e propomos. E reproduzir isso para sua vida. Para seus grupos sociais, para suas famílias, seus amigos e comunidades das quais fazem parte. Com isso cresce o movimento, as reivindicações justas ganham corpo e podemos reverter essa situação de crise”, concluiu.


sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Fórum Estadual das Entidades e Gestores Públicos vai entrar na Justiça contra os atrasos de recursos do programa Minha Casa, Minha Vida


Representantes do Fórum Estadual das Entidades e Gestores Público, do Programa Minha Casa.Minha Vida, participaram hoje pela manhã, na Assembleia Legislativa, da Audiência Pública e Seminário sobre o desmonte do programa e o futuro da habitação social. Estavam presentes também deputados federais e estaduais, representantes das prefeituras, câmaras de vereadores e do Ministério
Público Federal, Estadual e Famurs. Além das 22 cooperativas habitacionais do Estado que estão sendo duramente atingidas pela falta de repasse dos recursos financeiros pelo governo federal.




Ficou acertada uma série de ações e providências em comum:

1) Judicializar as questões das obras paralisadas e dos projetos que foram contratados. Essa ação ocorrerá na Justiça, em nível estadual e federal, já que há interlocução com o Ministério Público Federal/RS e Ministério Público Estadual que tinham representantes no encontro.

2) Paralelo a isso há o consenso de que a Câmara Federal tem que alterar as propostas do governo para o setor, que só destina R$ 2 bilhões para a Habitação, que é algo insignificante  e que não resolve o problema.
3)Necessário alterar também o Plano Plurianual de Investimento, que é uma lei, e lá está previsto uma ninharia. Vereadores, prefeitos, secretários de Estado e governador, assim como os deputados federais e senadores terão que ser sensibilizados e virarem aliados da causa do Minha Casa, Minha Vida.
4) A necessidade de cerrar fileiras. População, trabalhadores, cooperativas, movimentos sociais e poder público também. Para garantir esse investimento que é importante para toda a cadeia produtiva e econômica do país, já que a construção civil e suas ramificações tem um papel destacado na economia do País e o direito de moradia, para a população de baixa renda é assegurada em lei. Dia sete de outubro, Dia Mundial de Luta pela Moradia, haverá movimentação de rua.


Diagnóstico completo
Cristiano Schumacher, do Movimento Nacional de Luta por Moradia, integrante do Fórum fez as seguintes observações:
“Queremos construir um diagnóstico completo da situação, perceber os atores do processo e ficou visível que há uma grande preocupação com a crise que se vive no Minha Casa, Minha Vida. O programa é fundamental para a economia do País, ele mexe com o PIB, mexe com a renda e com a qualidade de vida das pessoas. Temos um calendário de luta pela frente. Dia sete de outubro, em mais de 18 capitais haverá mobilizações pelo direito à moradia digna. Faremos uma grande caminhada, passando pelo Tribunal de Justiça, pela assembleia e ficaremos em frente à sede do governo estadual. Queremos solicitar ao governador Eduardo Leite, que é o chefe do Executivo, que ele cobre do governo federal o dinheiro os investimentos em habitação. Senão a conta vai estourar nele, governador e nos prefeitos”.

Representantes do Ministério Público federal e Ministério Público Estadual

Já o representante do Ministério Público Federal, desembargador Enrico Rodrigues de Freitas,  da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão(PRDC)que participou de toda audiência e falou sobre o papel do MPF na questão, explicou:
“A reunião foi importante para discutir a garantia que não haja retrocessos nos programas habitacionais de Estado.
O Direito à Moradia é um direito humano e garantido pela Constituição. Óbvio que entendemos que há um direito democrático de implantação de programas, através de debates e votação no Congresso.  Mas temos que assegurar que sejam adotadas políticas sociais adequadas, que o direito à moradia seja assegurado.
O Ministério Público pode entrar nesse processo através de medidas judiciais ou até extrajudiciais, como mediação, recomendação, buscar a implementação de políticas públicas, inclusive de moradias ”, concluiu o desembargador.



Para Paulo Franqueira, coordenador do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, o evento foi de grande importância já que reuniu setores protagonistas no processo que podem apresentar propostas, soluções já que são representantes de setores chaves nessa cadeia habitacional de interesse social, como o governo estadual, deputados, vereadores, prefeitos e Ministério Público.
“É uma recontagem de um quadro que não é desesperador, mas de crise séria, já que faltam recursos em tudo que é lado. E afeta o Minha Casa, Minha Vida. A audiência propôs algumas saídas. A mais imediata é abrir diálogo com o governo, com a base parlamentar de apoio do governo federal, para melhorar o quadro atual e achar uma solução que inclua o futuro do programa.”








quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Retomadas reuniões mensais do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG no canteiro de obras




 No último final de semana, dias 21 e 22, foi retomado o cronograma das reuniões mensais. Do projeto do trabalho do setor técnico social, que prevê a cada mês uma reunião com todo o grupo de cooperados. A última tinha sido no início de agosto, e segundo Paulo Franqueira, o coordenador do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG se procurou colocar exatamente qual é o quadro real dos trabalhos, nesse momento.












As reuniões foram realizadas no canteiro de obras do condomínio, no Caminho do Meio, 4250, em Viamão. Mais de cem pessoas participaram dos encontros nos dois dias, houve visita guiada ao local onde as casas estão sendo levantadas, além de espaço do empreendedor, com vendas de produtos variados.




“Falamos sobre o que estamos vivendo, o que é possível retomar de obra, e que estamos fazendo de participação em termos de cooperativa, em um movimento estadual e nacional para sensibilizar o governo e que ele volte a regularizar os repasses para as obras.  E que se volte à uma situação de normalidade, o que a gente não tem”- disse Franqueira.

Foi demonstrado para todos os cooperados o que foi feito com o dinheiro que foi repassado, das medições cinco e seis, que estavam atrasadas. “Ainda temos a sete já atrasado. A cinco e sei, depois de quase quatro meses, foram pagas, e saímos pagando todas as dívidas. Explicamos como vão ser retomadas as obras, com que recurso e o tamanho   dessa obra. É a realidade, é a verdade, como é prática na cooperativa”, explicou o coordenador.


Situação aflitiva
“A situação nesse momento é de muita apreensão, muito aflitiva, ela nos devolve a credibilidade ao mercado e à condição de não termos dívidas com ninguém, mas ela também não nos garante a certeza que daqui a 30 dias teremos dinheiro e a cada 30 dias, para fazer as obras tranquilamente, dentro de um ritmo bom para que se possa cumprir o cronograma”

“Dissemos como vamos retomar as obras, o que ocorreu desde a segunda-feira. Dentro de um patamar que a gente pode, sem criar dívidas que depois não poderão ser saldadas, ou não se sabe quando. Foi passada a verdade com responsabilidade. Trabalhamos bastante a consciência deles nesse momento em que precisam se mobilizar junto com a entidade em algumas ações de rua que estão sendo organizadas. Agora no final de setembro e em outubro.

Reafirmamos a eles que continuamos mobilizados, trabalhando, lutando por esse projeto, por esse desejo que é deles e nosso, de chegar ao final com o sonho da casa própria sendo realizado.
´Preciso que todos entendam que não estamos em período de normalidade, estamos em meio a uma crise e numa situação dessa é preciso atuar de uma forma diferente. É preciso que a gente acredite mais ainda, que se faça mais sacrifício ainda e que se esteja do lado da cooperativa nesse momento”, concluiu Paulo Franqueira.



CEF é avisada que trabalhos são retomados no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG

Obras são retomadas em ritmo mais lento



Integrantes da coordenação do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG se reuniram nessa terça-feira, dia 24, com funcionários da Caixa Econômica Federal, agente dos repasses financeiros do programa Minha Casa Minha Vida.  Fizeram um relatório verbal do repasse que estava atrasado, foi recebido e como foi gasto esse dinheiro.  Avisaram também que as obras estão retomadas.

O psicólogo da equipe técnico social, Sérgio Magnam falou sobre a nova perspectivas do trabalho social, as mobilizações, as reuniões e presença dos cooperados no canteiro em fins de semana.
O coordenador do projeto, Paulo Franqueira, fez um relatório geral de cada aspecto e Rafael dos Santos, da área de engenharia explicou como acontece a retomada da obra, o que está previsto para medição nesse período e Cláudia da Silveira, da equipe de Gestão Técnica-Administrativa falou sobre a ideia do novo cronograma físico financeiro.

Atividades no canteiro de obras no trabalho do técnico social 

Para Rafael dos Santos, a reunião foi positiva. “Apresentamos várias propostas para o seguimento da obra. Para termos obras e não parar as atividades, estipulamos os trabalhos num ritmo menor, mas a projeção é termos obras até o final de dezembro, dentro desse novo cronograma físico- financeiro. Importante é que a obra não pare”.
Segundo Rafael, na parte das medições, “ficou acertado que teremos novo cronograma de obras, com um percentual menor, mais reduzido, que deve se estender até final do ano. A partir dessa data a expectativa da Caixa, assim como a nossa, é que os repasses serão normalizados. E voltaremos ao ritmo normal dos trabalhos.



Paulo Franqueira deu as mesmas explicações na CEF a que foram dadas aos cooperados

Quadro de crise
Já o coordenador Paulo Franqueira explicou que a reunião foi solicitada pela cooperativa e visou reorganizar as relações diante do agente operacional financeiro do Programa Minha Casa Minha Vida, que é a CEF.  “A gente deve explicação para a Caixa, precisa manter a Caixa informada, sobre como as coisas estão, e que fazemos, o que vamos fazer, diante desse quadro de crise e de descontinuidade que permanece no repasse dos recursos para a obra”

Pergunta: Quem participou da reunião?
Resposta: Foi nossa equipe administrativa-financeira, a de engenharia e a de técnico social. Quem falou conosco foi a Jaqueline Damo, da parte financeira e o engenheiro Elídio Teixeira Filho, responsável e supervisor do nosso projeto. No final conversamos também com a Maria Elizabete, que é do técnico social da CEF.
Relatamos para eles o que já é de conhecimento de todos os cooperados, de quem participou das reuniões do final de semana. Dissemos o que a gente fez com o dinheiro que entrou e de que forma as obras serão retomadas. O tamanho delas e porque estamos fazendo assim.

Pergunta: O que ficou acertado?
Resposta: Entendemos que, contratualmente, nós não podemos parar. Mas temos que seguir dentro de um patamar possível de responsabilidade e comprometimento financeiro. Não faremos o que foi feito há quatro meses, quando ficamos sem dinheiro e contratamos serviços para os quais não chegaram recursos. Com o dinheiro que entrou agora na semana passada e que pagamos as contas atrasadas, foram mais de quatro meses sem dinheiro.
Fomos dizer para a Caixa que vamos retomar a obra em um patamar que não comprometa a saúde financeira da cooperativa, seu futuro e nem seu dia a dia.  Como fizemos anteriormente, acreditando que os repasses dariam conta dos endividamentos que fizemos para tocar uma obra desse porte. De projetar pagamento de fornecedores, de prestadores de serviços para frente.  Há uma parte que é feita assim, para que se garanta o compromisso de executar o cronograma físico financeiro previsto é preciso se endividar. Ele se dá de ordem de metade ou de um terço do que a gente tem de recurso financeiro para colocar na obra.
Só que não vamos fazer isso. Por uma questão de compromisso com os trabalhadores que não merecem depois não receber, com os fornecedores que não merecem ter os acordos descumpridos, os prestadores de serviço e todos aqueles que dependem da obra, não vamos colocar em risco.

Pergunta: O que vai ser feito?
Resposta: Como a gente não tem uma perspectiva de normalidade, a gente segue sem essa perspectiva, de futuro, só temos a de presente, então vamos tocar a obra dentro do presente, nos próximos 30 dias. A Caixa nos informou que até o momento não tem ainda nenhuma informação que possa nos alegrar mais, que possa nos devolver mais a garantia que mais 30 dias, vamos ter a regularidade dos repasses. Vamos apostar nesse presente, seguir mobilizados e esperar otimistas os acontecimentos.









sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Comissões se atualizam sobre as próximas etapas para obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG






Como é costume, quando ocorre reuniões mensais do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, integrantes das Comissões da cooperativa, reuniram-se na sede da entidade, quarta-feira, dia 18 de setembro. O encontro serviu para informes, atualizações e recados que serão transmitidos também nas reuniões de sábado e domingo, no Canteiro de Obras, no Caminho do Meio, em Viamão.

Na ocasião, o coordenador da entidade, Paulo Franqueira, fez a prestação de contas dos recursos da cooperativa, destacando que as contas atrasadas, causadas pela paralisação de repasse dos recursos da Caixa Econômica Federal para as obras, foram pagas e que foi feito um planejamento financeiro para assegurar um mínimo de atividades do trabalho no canteiro. São elas que possibilitarão novas medições da CEF e darão um pouco de sustentação ao projeto, enquanto não se normaliza e se define a postura do governo federal para o Programa Minha Casa, Minha Vida.


Os trabalhos serão retomados no próximo dia 23, com a construção de oitões, telhados e beiral, em 28 construções. Como há mais 10 lajes para serem colocadas, e 18 já instaladas, haverá um total de 28 casas erguidas. Os detalhes dessa nova fase serão explicados nas reuniões mensais da cooperativa, sábado e domingo, dias 21 e 22 de setembro.


Depois dessa reunião, no escritório da cooperativa na avenida Borges de Medeiros, os presentes, participaram de outro encontro, também no Centro Histórico, que discutiu a mobilização para ações de rua para o dia 7 de outubro. Elas são organizadas pelo Fórum Estadual das Entidades e Gestores Públicos, do qual a Coohagig faz parte. Os detalhes dessas mobilizações serão informados nas redes sociais., próximo ao dia 7 de outubro, data mundial do direito à moradia.




segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Muito calor humano no domingo quente do canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG





Canteiro de obras abriu no domingo para receber cooperados

No domingo de sol, quente ( a temperatura chegou a 35 graus durante a tarde), o canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG recebeu muito calor humano, de acordo com o clima de solidariedade, disposição e amizade que está se formando nesses encontros realizados no local. 
Houve celebração de aniversário, churrasco coletivo e visitas ao terreno junto a Área de Preservação Permanente e às casas do condomínio.
A cooperada Atalana comemorou os 34 anos. Aniversário da Coohagig também foi lembrado


A lenha foi para o fogo cedo nos preparativos do churrasco


Cerca de 100 pessoas passaram pelo local, de manhã e de tarde. Cooperados titulares e suplentes, acompanhados por familiares e amigos. No próximo fim de semana, dias 21 e 22, haverá as reuniões do Trabalho Técnico Social da Coohagig, no Galpão do Canteiro de Obras, valendo presença.

No sábado, as reuniões são as 9 horas e às 15 horas. No domingo, nos mesmo horários. As 9h e as 15h. Haverá lanche coletivo e espaço do empreendedor cooperado. Para essa atividade, os interessados devem entrar em contato com a Atalana, até as 17 horas, do dia 20.

Veja as fotos que mostram como foi o domingo passado, dia 15 de setembro, no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG.






sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Ministério Público Estadual vê “ injustiça” nos atrasos e prorrogações e recomenda ação pública coletiva para garantia de retomadas e investimentos nos projetos das entidades

Representantes do Fórum das Entidades e Gestores Públicos estiveram com promotores do MPE


Representantes do Fórum Estadual de Entidades e Gestores Públicos, do qual a COOHAGIG faz parte, se reuniram no final da tarde da sexta-feira, dia 13, com os promotores Heriberto Roous Maciel e Débora Menegat, da Promotoria de Justiça e Defesa da Habitação e Defesa da Ordem Urbanística, do Ministério Público Estadual. Foram em busca de apoio da instituição para resolução dos problemas que estão ocorrendo no Programa Minha Casa, Minha Vida, Entidades.

Os promotores consideram que cabe a possibilidade de ingresso de Ação Civil Pública por parte das entidades para cumprimento de portarias de novas contratações e da colocação em dia dos repasses em atraso para as obras em andamento. Isso terá de ser em âmbito federal. Foi recomendada ação coletiva, por parte das entidades.

Depois de ouvir um relato detalhado da situação provocada pelos atrasos de repasses da Caixa Econômica Federal para os 22 projetos no Estado, vinculados ao programa e os danos que estão causando, Heriberto Maciel e Débora Menegat sugeriram uma série de providências a serem encaminhadas.

Apoio político

Primeiro uma reunião com o Procurador Geral do Estado, Fabiano Dallazen. Para obter sua participação no agendamento de uma reunião com o governador do Estado, Eduardo Leite e a bancada gaúcha de deputados federais. Objetivo principal é marcar uma reunião com o chefe da Casa Civil, da Presidência da República, Ônix Lorenzoni para pleitear também seu apoio na resolução do problema.


Paralelo a isso, será marcado, com urgência reunião com o Ministério Público Federal do RS para expor a causa e na sequência com o Ministério Público Federal Central, em Brasília.

Os procuradores ressaltaram que o problema não atinge somente os beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida, no Rio Grande do Sul, mas também de todos os Estados brasileiros, tornando-se um problema de dimensão nacional. Assim, vê a possibilidade de provocar interesse e apoio à causa junto do Colégio Nacional de Procuradores.

Balanço do encontro

Dois dos integrantes do Fórum Estadual de Entidades e Gestores Públicos, Nicolas Kureki, advogado da Cooperpoli e Cheuíche, arquiteta da Binotto Construtora, fizeram um balanço do encontro, após reunião no MPE:

Para Nicolas Kureki “deu para sentir que os procuradores estão interessados em ajudar as entidades na resolução do problema. Deram sugestões valiosas e objetivas. Como a sequência de contatos que eles vão fazer, na esfera do Ministério Público Estadual, o Ministério Público Federal e com os agentes políticos, como a bancada gaúcha de deputados federais e com o ministro Ônix Lorenzoni, chefe da Casa Civil, que é gaúcho e ocupa um cargo estratégico. É importante a fala deles sobre o envolvimento dos procuradores em nível nacional, porque isso nos daria uma força jurídica e midiático extraordinária”

Já a arquiteta Cheuíche, considera que “ o MPE ficou sensibilizado com a demanda das cooperativas. Eles têm consciência que está havendo uma grande injustiça. De que elas estão sendo prejudicadas por serem o lado fraco desse processo. Há os contratos em andamento que tem uma irregularidade no desembolso. Eles reconhecem a urgência disso e a necessidade de uma ação para que os contratos sejam cumpridos. Também reconhecem a necessidade de ação sobre os processos que foram selecionados e depois de um ano não foram contratados até hoje. Fica dessa reunião o entendimento que as essas ações pedidas pelas entidades são justas e que eles vão colaborar no sentido da resolução do problema”.







quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Reuniões no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG fortalecem os laços entre os futuros moradores do local





COOHAGIG NEWS: No final de semana, sábado e domingo, dias 31 de agosto e 1º de setembro, houve encontros de cooperados do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, no canteiro de obras, no Caminho do Meio, 4.250, em Viamão.  No sábado, o movimento foi menor devido ao mau tempo que fez durante o dia inteiro. No domingo, com a melhora do tempo, o número de cooperados e seus familiares aumentou. Um total de 40 pessoas passaram pelo local. Cristina Lessa, do Serviço Técnico Social da cooperativa, fez um balanço das atividades:


Como foram os encontros no canteiro de obras?
Tivemos principalmente a presença dos futuros moradores que residem nas redondezas. Mesmo com a chuva que caiu de manhã, o pessoal esteve no canteiro de obras visitando.  Depois quando o tempo firmou veio um grupo maior de pessoas.
 Fizemos umas atividades como o almoço coletivo, teve roda de conversa, jogamos cartas, montamos quebra cabeça e outras ações no galpão, já que o tempo instável impediu qualquer coisa mais longa fora.
Tivemos adultos e crianças se envolvendo nas brincadeiras. À tarde teve pipoca, bolinho frito, chimarrão e outras gostosuras gastronômicas.
Houve também, quando o tempo permitiu, visitas aos locais das casas. E os cooperados trouxeram seus familiares para ver o andamento dos trabalhos e isso foi uma atitude muito positiva. Orgulhosos do lugar onde vão morar e fazendo questão de compartilhar a alegria deles com pessoas de suas famílias.


O que chamou a atenção da organização?
Esteve uma vizinha do entorno, que nos contou como era antigamente essa área onde está sendo erguido o condomínio. Tudo cheio de fazendas, segundo o seu relato. As pessoas atravessavam o terreno todo para lavar roupa lá em baixo, onde passa o arroio, naquela época sem a poluição de hoje.
Então essas reuniões estão sendo muito boas porque se recupera a história do lugar, a memória das pessoas, os futuros moradores se conhecem e aproveitam outras vantagens desses encontros.
Só resta esperar que no próximo fim de semana os cooperados, titulares e suplentes, se juntem a nós. Quem já veio pode repetir a visita e quem não veio essa é a ocasião.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

CEF libera recursos que estavam atrasados para pagamentos de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG





A coordenação do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG informa que foram liberados pela Caixa Econômica Federal os recursos das medições que estavam em atraso. As medições são do período junho/julho até 02 de agosto. No caso da COOHAGIG, ela receberá um valor para saldar todas as dívidas que o empreendimento tem, resultado acumulado enquanto os repasses estavam atrasados.

Isto, porém, não garante a continuidade da obra. Ou seja, se paga o que se deve, mas não há recursos garantidos para a continuidade dos trabalhos. Essa será a nossa nova batalha, na sequência. Será um movimento coletivo, feito junto com outras entidades habitacionais que se encontram na mesma situação e que fazem parte do Programa Minha Casa, Minha Vida.


Nesse momento a situação é essa, depois de uma batalha ferrenha com o governo federal nesses últimos dois meses. A COOHAGIG recebeu o comunicado da liberação dos recursos nessa terça-feira, com 77 dias de atraso nesses repasses. 

Serão pagos fornecedores, trabalhadores das obras, e prestadores de serviços. Aí começaremos nova luta para juntos realizarmos o sonho da casa própria de 400 famílias do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG


terça-feira, 3 de setembro de 2019

Domingo é de visitar o canteiro de obras e se engajar nas atividades do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG



COOHAGIG NEWS: Setembro começou com o encontro de cooperativados do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, no canteiro de obras do empreendimento habitacional, localizado no Caminho do Meio, em Viamão. O coordenador Paulo Franqueira, explicou as atividades no local:






“Repetimos a atividade que daqui para frente será uma constante., de movimentar o canteiro aos domingos, da sete da manhã as sete da noite.
Permitindo que todos os cooperativados, familiares e amigos visitem o canteiro e consequentemente levem seu sonho da casa própria na ponta do seu coração para lá e a gente consiga também levar uma atividade de diálogo, confraternização e de aproximação entre os cooperativados, titulares e suplentes”.




E a participação dos cooperativados como foi?
“No domingo passado, houve uma presença de mais de 50 cooperativados e seus convidados, o que aumentou o número de presentes, em relação ao domingo anterior. A tendência é que esse número aumente ainda mais.
Como o clima estava firme e o tempo bom, isso facilitou a atividade da confraternização, almoçando junto, levando sua contribuição. Fizemos a campanha do quilinho, cada um levando seu quilo ou meio de carne, assando coletivamente e todo mundo desfrutando.
Fizemos também um disciplinamento das lenhas e madeiras que tem naquela área também”.



O que está projetado para o próximo encontro?
“No próximo domingo passa a valer os festejos das Comemorações Farroupilhas e estará aberto o Piquete da Coohagig. Ou seja, dia de contribuir com um pedaço de carne. A salada e outros complementos fica por conta da Coohagig.

 Haverá também a repetição de algumas atividades coletivas. Houve um mutirão de limpeza que fizemos na área frontal de circulação e de entrada do canteiro de obras, que vai em direção ao viveiro”




Como as pessoas podem participar?
“As pessoas podem se engajar nessas atividades, já que lá tem muitas coisinhas para se organizar e estão à espera do trabalho voluntário dos cooperativados. Nessas atividades se desenvolvem o espírito coletivo de colaboração e de boas relações entre as vizinhanças.
Importante lembrar que no sábado passado, dia 31, a Coohagig completou 17 anos de sua fundação, a data foi lembrada e festejada pelos cooperativados e foi um dos pontos das atividades no domingo”.