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Fotos acima de Tatiana Lopes |
Pergunta: Qual
foi a razão da ida ao canteiro de obras?
Resposta: Primeiro
passo foi preparar e planejar a colocação de gramas nos taludes. Talude é uma contenção
de terra, ao final ou início de um barranco. Tem que haver essa contenção para
que não haja erosão. Outras áreas receberão o mesmo tratamento a medida do
avanço das obras.
Esse processo teve que ser feito agora porque é a época que
vem as chuvas. É necessário que haja preocupação com essa etapa, para dar a
eles uma maior proteção contra a erosão do solo. Fomos ver os pontos críticos
onde se precisa colocar mais grama, que tipo de grama, quanto custa, como vai
ser feito e detalhes assim.
A visita teve as presenças das bióloga Ana Mariz Cruz, com a
estagiária de Gestão Ambiental, Tatiana Lopes, mais o nosso pessoal da área
técnica, além do seu Clineu Peixoto, um especialista experiente em grama,
responsável pelo fornecimento, transporte e colocação delas no local.
Fizemos a metragem por metro quadrado da grama que será
usada. Um primeiro talude está sendo feito na parte frontal do condomínio, onde
foram demarcados os primeiros 14 lotes e feitos os radiers das casas. Em
seguida vem o processo de colocação de grama, e semeadura de azevem, para
segurar esses taludes da melhor forma possível.
Pergunta: Como anda
o estágio das obras?
Resposta: Hoje se completam 93 dias de obras. Elas começaram oficialmente
dia 26 de fevereiro. O ritmo ainda não é o ideal. Precisa ser melhorado e entrar
em uma fase de maior continuidade e intensidade. Mas isso vai acontecendo
gradativamente com a entrada de novas empresas no canteiro de obras, com a
comparação entre elas e uma concorrência saudável no campo do trabalho.
A fase de movimentação de terra e abertura de ruas estão
indo para o final e está para ser iniciada a terceira parte da obra de infraestrutura,
que é a da drenagem pluvial para a colocação de canos que captam as águas da
chuva e vão levá-las ao arroio próximo. Essa etapa deve começar até o final de
maio.
Do que diz respeito às casas estamos na colocação dos
radiers, a estrutura das casas. Está previsto para esse mês a construção de 40
radiers e que entremos em mais 100 lotes, dando a eles as configurações dos
muros de arrimo, principalmente os laterais que servem para demarcar os lotes
entre um e outro.
Na sequência, no final desse mês ou no mais tardar início de
junho, inicia a construção das primeiras quatro casas. Prontas essas, haverá a
continuidade da construção de todas as outras. A tendência é fazer as primeiras
40 casas, dos primeiros 40 radiers. Com
a entrada da nova construtora é fazer mais 40 residências. Isso soma 80 casas.
Por essa conta, teremos cinco etapas de construções de casas. Se forem 40,
serão dez etapas.
O gradil de proteção frontal ao condomínio está chegando em sua parte final, de instalação. A parte mais complicada vem agora, que entra no meio do mato e passa por cima do arroio. Essa parte fica no fundo das casas que dão para a Caminho do Meio. Nós vamos chegar ao outro lado do mato. Chegando até a divisa da obra da Coometal, conjunto residencial que também está sendo erguido ao lado. O muro deles vai se juntar ao nosso, bem na área de preservação ambiental permanente. Ainda haverá um muro mais compacto que fará divisa com a Vila União, cerca de uns 300 metros para fazer o contorno de todo o limite entre a vila e o condomínio.
E estamos nos momentos finais de instalações dos alojamentos
para os trabalhadores que passam a atuar no canteiro de obras, como refeitórios
e banheiros. Principalmente os das empresas Ametista e a Eirelle que atuam na
construção de casas.
Pergunta: E como
está a área ambiental?
Resposta: Estamos
voltados nessa etapa para a consolidação do viveiro. O Marcelo Lopes, um
pedreiro experiente e que já trabalhou conosco em outro projeto, esteve no
local para fazer um levantamento de reformas, ajustes e adaptações no local. Semana
que vem vamos receber mil espécimes de mudas, seguidas de outras quatro
entregas com o mesmo número, totalizando cinco mil até início de junho. Elas ficarão
mais ou menos um ano nesse viveiro, sendo cuidadas e acompanhadas pela equipe
Técnica Ambiental. Vão crescer, se multiplicar e em 2020 serão as primeiras a
serem plantadas na área estabelecida, como parte do acordo feito com as
autoridades ambientais da prefeitura de Viamão, que estabelece o replantio de
28 mil mudas nativas.
Pergunta: O que
se projeta daqui em diante?
Resposta: Nós temos dificuldades e inúmeros ajustes para fazer. Mas
sabemos deles, quais são. Mas precisamos primeiro valorizar o que está sendo
bem feito. Por isso tem que ser reconhecido e repetido. Gratidão não vai nos
faltar. E gratidão é essencial para que se possa tocar esse processo até o
final. Principalmente à empresa União Terraplenagem, os nossos parabéns, a
nossa gratidão, o muito obrigado coletivo da nossa equipe. Esse reconhecimento
é extensivo à empresa Vector, instalando os gradis; as construtoras Ametista e
Eirelle, na construção de casas e a Vê Vê Quadros, quebrando aquelas imensas
pedras.
Todos eles que estão envolvidos na construção de realizar
400 sonhos e merecem esse reconhecimento. O que esse pessoal está tendo de
fazer, com movimentação de terra, quebra de pedras, ajustes estruturais de
lotes e outras questões, é um trabalho gigantesco. Fica a sugestão. Toda vez
que um cooperativado tiver a oportunidade de encontrar algum trabalhador dessa
obra, cumprimente e agradeça a essa pessoa. É ela que tem grande importância na
concretização do seu sonho da casa própria. Durante o processo, eles serão apresentados
nas reuniões mensais dos cooperativados e nas idas ao canteiro de obras. Não
faltarão oportunidades para todos nos conhecermos.
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