terça-feira, 30 de abril de 2019

Reuniões de cooperativados em abril atualizam sobre os avanços no canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG




Público foi expressivo em todas as reuniões

O clima instável do fim de semana impediu que uma das principais atividades das reuniões mensais dos cooperativados do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG fosse realizada: a visita ao canteiro de Obras, no Caminho do Meio, em Viamão. Mas no restante da programação as reuniões realizadas nos dias 27 e 28 de abril no salão da Igreja Nossa Senhora das Graças, foram produtivas, intensas e com participação cada vez mais ativa do público.

A agenda proposta pela equipe do Setor Técnico Social teve prestação de contas da cooperativa, ênfase no aspecto ambiental do condomínio e o que isso acarreta para todo o projeto e atualização do andamento dos trabalhos no canteiro de obras. Nas atividades paralelas, o aumento do espaço do brechó, doação de mudas de plantas nativas para o viveiro, a procura do ninho de Páscoa para as crianças, homenagem aos aniversariantes, além do café coletivo. Houve também a entrega do Boletim Informativo do condomínio.


Prestação de contas

A prestação de contas publicada no Boletim Informativo foi o tema de abertura em todas as reuniões. O coordenador administrativo da COOHAGIG, Paulo Franqueira, fez a leitura detalhada sobre os gastos, compras e pagamentos do empreendimento habitacional com 400 casas, para 400 famílias da faixa 1, do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Em seguida, Franqueira fez uma atualização dos trabalhos no canteiro de obras, informando que além da Terraplenagem União, responsável pela etapa de infraestrutura do condomínio, mais três empresas estão atuando no local. A Vê Vê Quadros, encarregada de acelerar a quebra das imensas pedras encontradas no terreno, problema que atrapalhou o andamento dos trabalhos; a Vector Gradial, instalando o gradil frontal do acesso a Caminho do Meio e a Empreiteira Ametista, que levantará as primeiras casas.

A arquiteta Adriana Zabala, o engenheiro Eduardo Biehl e Rafael dos Santos, representante da COOHAGIG, da equipe de Planejamento da Obra, explicaram aos cooperativados as alterações no projeto original da planta, as razões das mudanças e outras providências. O público aproveitou e fez inúmeras perguntas, todas respondidas. De novidade foi informado que quatro casas serão erguidas em maio, 130 lotes já estão recendo serviço de instalação de esgotos, outros muros de arrimo e contenção, instalação de radiers, dando um ritmo mais rápido aos trabalhos.

Plantas nativas

Depois foi a vez da equipe Técnica Ambiental entrar em ação e reforçar a campanha de doação de mudas de plantas que a cooperativa está promovendo. As autoridades ambientais de Viamão assinalaram que 28 mil mudas de plantas nativas foram retiradas do terreno onde serão erguidas as casas e têm de ser repostas.

Uma das formas de baratear esse custo é com a participação do futuro morador do lugar. Sua doação será encaminhada para o viveiro do canteiro de obras e em maio do próximo ano levado para o lugar definitivo, no condomínio. Durante as reuniões, alguns associados já levaram mudas, uma ação que deve aumentar nos próximos encontros. As pessoas foram convidadas a fazer contato com instituições que fazem doação de plantas e repassarem esses contatos a equipe do Técnico Ambiental.

As reuniões foram encerradas com as atividades de congraçamento entre os cooperativados. Dessa vez, mesmo com a chuva, principalmente no sábado, o número de crianças e adolescentes foi maior do que nos encontros anteriores. Dando uma prova que os cooperativados estão aproveitando essas ocasiões para criar laços efetivos entre os futuros moradores do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, fortalecendo a realização do sonho da casa própria.


Crianças e mães participaram da caça ao ninho de Páscoa

Começaram as doações de mudas de plantas nativas

Cooperativada participou do Espaço do Empreendedor

Espaço do brechó foi muito visitado pelos cooperativados


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Plantio de 28 mil mudas de árvores e estágio dos trabalhos no canteiro de obras, na pauta da reunião das Comissões de Obras e do Meio Ambiente

Integrantes das Comissões de Obras e do Meio Ambiente, formadas por cooperativados

A necessidade de plantar 28 mil mudas de árvores nativas na área do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, o impacto que isso tem no projeto e o estágio das obras foram os temas centrais das reuniões de Comissões Especiais do condomínio residencial, quinta-feira, dia 25, no escritório da cooperativa. Presentes dez integrantes das Comissões de Obra e do Meio Ambiente, formadas por cooperativados e os integrantes do Setor Técnico Social, Cristina Lessa e Sérgio Magnan, e o Coordenador Administrativo, Paulo Franqueira.

Franqueira fez um relato detalhado das providências que estão sendo tomadas para atender as determinações da Secretaria de Meio Ambiente de Viamão, as negociações feitas com vendedores de mudas das árvores exigidas pelo órgão ambiental e outras providências. A meta agora é plantar cinco mil mudas no viveiro do condomínio e em maio do próximo ano começar o transplante das mudas para as áreas demarcadas.

Foi explicado que nessa fase está sendo reforçado a participação do cooperativado no processo. Doando mudas das árvores não só agora, mas continuamente, já que esse plantio será feito por etapas estabelecidas pelo setor que cuida da política ambiental da cooperativa. Foi lembrado também que está no projeto a criação de uma horta e um pomar comunitário.


Ações coletivas

Em seguida houve a exibição de um power point com imagens de parte das mais de 50 árvores nativas que poderão ser plantadas no terreno, onde serão erguidas as 400 casas do condomínio residencial.  Os cooperativados puderam tirar dúvidas e esclarecer questões relativas ao assunto. Afinal, eles são considerados e atuam como divulgadores das ações coletivas da cooperativa. Abaixo uma parte das plantas nativas que podem ser doadas.


A segunda parte da reunião teve como tema o atual estágio dos trabalhos e o que se projeta para curto e médio prazo no canteiro de obras. Foi informado que, além da União Terraplenagem, há outras três empresas atuando no canteiro de obras. Entre elas a Empreiteira Ametista que desde o dia 15 de abril deu início à construção dos muros de arrimo e de contenção dos primeiros 14 lotes. O trabalho prepara o terreno para receber na sequência os radiers - fundações das casas. 

Empreiteira trabalha nos muros de arrimo para 14 casas iniciais

As outras são a VV Quadros e a Vector Gradial. A primeira é responsável pela quebra das centenas e imensas pedras encontradas no solo do condomínio. A quantidade e o volume delas causaram atrasos no andamento das obras, mas o problema foi corrigido. Já a segunda empresa é responsável pela colocação do gradil frontal da entrada que dá acesso ao Caminho do Meio. Essa obra é importante porque protege o patrimônio da obra e aumenta a segurança no local.

Por fim foi relatado os planos para a construção das primeiras quatro casas do Residencial VIVER COOHAGIG e a função que cada uma terá de início. O destaque é que haverá uma casa modelo que poderá ser visitada e conferida pelos cooperativados, nas ocasiões que forem feitas visitas guiadas ao canteiro de obras.




segunda-feira, 22 de abril de 2019

Começa a preparação de terreno para construção de casas no Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG




Paulo Franqueira, coordenador administrativo do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG fez um balanço das atividades no Canteiro de Obras, na Estrada do Meio em Viamão.

Pergunta: O canteiro de obras estará completando 90 dias de atividade no dia seis de maio.  Qual o balanço que se faz até o momento?

Resposta: As obras no canteiro começaram oficialmente no dia seis de fevereiro de 2019. Foi um período com imensas dificuldades para fazer com que o ritmo das obras ganhe corpo, para que haja uma evolução de tarefas dentro do canteiro. Conseguimos superar alguns entraves como as dificuldades geográficas do terreno, entre elas os declives e aclives acentuados que foram encontrados, que exigiu bastante trabalho. Isso tinha que ser solucionado para qualificar a vida dos moradores do condomínio. Os terrenos em Viamão são muito pedregosos. Quando se mexe e se movimenta a terra aparecem muitas pedras, uma quantidade considerável. As remoções delas atrasam e atrapalham os trabalhos no canteiro.


Nossa avaliação é que estão sendo superadas essas dificuldades, principalmente a de imensa movimentação de terra, para dar um novo nível no terreno, para que os lotes fiquem mais equilibrados e que a qualidade de vida seja semelhante para todos. A retirada de uma quantidade muito grande de pedras e a movimentação de compactação de terra, causou um pouco de atraso na parte de terraplenagem, que é a parte de infraestrutura, a maior obra que se tem agora no canteiro.
Estamos entrando também em outras duas fases das obras, que é de segurança do condomínio e segurança do canteiro. Está sendo colocado o gradil vazado, frontal, diante do Caminho do Meio. É ele que vai separar a rua do condomínio e a obra da rua. Isso está sendo efetivado. Já temos quase 200 metros de gradil, quando o total são 471 metros. A previsão é que no final de maio essa obra esteja concluída.


Há igualmente uma terceira etapa, que visa a preparação do terreno para o início da construção das casas. Passa a trabalhar uma das empresas selecionadas para construir as casas. No momento ela prepara os muros de arrimo e muros de contenção, lote por lote. Como há muitos desníveis entre lotes e contenções aos fundos, tanto de barrancos quanto de níveis, são necessárias essas obras que vão dar a qualificação dos primeiros 14 lotes. Com isso podem ser iniciadas as primeiras 14 casas. A lógica é primeiro fazer o radier, que é a fundação das casas.
A previsão é que até o final de abril estejam prontos 14 lotes para iniciar as casas. Quatro casas terão obras iniciadas de imediato. O primeiro lote será uma casa modelo, de exposição e de visitação. De como ela fica, qualificada, pronta da fundação até o teto. Para seu morador tenha bem ideia do espaço dela.
Haverá mais três casas ao lado. Duas que serão ocupadas pela cooperativa, como gestora da obra. Todo o processo administrativo, financeiro, compras, execução e planejamento da obra será instalado no local. A terceira casa será usada como almoxarife. Para guardar materiais de obras e equipamentos.


Pergunta: Qual a importância da casa modelo para o cooperativado.

Resposta: A ideia é colocar ela disponível logo é para o cooperativado visitar e enxergar a casa. Ver da fundação ao telhado, dentro do terreno, para que ele tenha a dimensão exata dos espaços da casa. Ver se os móveis que ele tem em casa cabem, o que pode levar, o que não pode. O que ele vai fazer no terreno que dispõe, na frente, nos lados e no fundo. Tudo isso poderá ser visualizado pelo cooperativado e por visitantes. Haverá também a exposição de todos os produtos de materiais utilizados na construção das casas. Quais as origens dos produtos, os fabricantes e quem construiu a casa. Essa iniciativa sempre foi praticada pela COOHAGIG em seus projetos habitacionais. E foi adotada pela Caixa Econômica Federal que passou a exigir de todos seus financiados a existência de uma casa modelo.
 Assim toda vez que a gente sair das reuniões mensais e formos visitar o canteiro de obras as pessoas já podem visitar a casa e já ir medindo que tamanho tem o seu sonho por dentro e por fora de seu terreno.


O atendimento e demais informações aos cooperativados e interessados no projeto, no entanto, continuam a ser feitos no escritório central, em Porto Alegre. Acesso ao canteiro de obras só em visita guiada e acompanhada por técnicos., em dias de reuniões mensais.
Daqui para frente a obra vai ganhar um ritmo mais acentuado, mais acelerado, nosso objetivo é começar a erguer casas e mais casas. Queremos ver as casas germinar, a brotar do chão como flores. Para que as pessoas saibam, principalmente, que o sonho não tem mais retorno. É um sonho contínuo a ser realizado.




terça-feira, 9 de abril de 2019

Reuniões, a presença e a força da mulher no Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG são destaques em programa de rádio web de Viamão.




Cristina Lessa, Tabajara Silva e Sergio Magnan, na entrevista

Pela segunda vez, a equipe envolvida no projeto do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG participou do programa na rádio web Esporte Clube 2014, na Lomba do Pinheiro, apresentado pelo radialista Tabajara Silva. Participaram do programa Cristina Lessa e Sergio Magnan, do Setor Técnico Social do projeto Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, além do jornalista Higino Barros, autor da reportagem. Os assuntos estão nas perguntas e respostas abaixo:
Tabajara Silva: Sabemos que houve reuniões no final do mês de março para os cooperativados, familiares, convidados e equipe responsável pelo residencial VIVE COOHAGIG. Como foram essas reuniões?
Sergio Magnan: Os objetivos das reuniões mensais são de atualizar sobre andamento de obras, informar sobre gastos financeiros e aproximação das pessoas e conhecimento, já que elas são de lugares diferentes e vão morar em um espaço compartilhado no futuro. As relações comunitárias já começam a ser formatadas nessas reuniões.
Tabajara Silva: E como é reação das pessoas nas reuniões?
Sergio Magnan: A resposta é muito positiva, elas demonstram que estão satisfeitas e ficam mais a medida que vão sabendo do progresso das obras. Há pessoas que estão há cinco anos investindo no sonho da casa própria e agora chegou numa fase mais visível, mais concreta para elas. As máquinas estão lá, as ruas estão sendo abertas. Isso traz um envolvimento maior das pessoas no projeto. Elas se tornam mais participativas.
Tabajara Silva: Qual assunto que predomina nas reuniões?
Cristina Lessa: Essas reuniões são importantes e úteis porque a gente fala sobre a adequação às regras.  Está sendo formada uma comunidade, ela tem regras e essas regras têm que ser respeitadas. Por isso essas reuniões, além do pessoal do Técnico Social, tem a participação também da equipe técnica. É importante que o pessoal que está construindo a parte física do projeto saiba para quem eles estão construindo. Assim, engenheiro, arquiteto, bióloga e outros envolvidos no projeto vão a essas reuniões, respondem perguntas, esclarecem dúvidas, acompanham as visitas no canteiro de obras e há uma interação entre as duas partes muito produtiva. É um contato olho no olho. As reuniões são para isso. Para se conhecer. Para ver definir para onde se vai caminhar A partir da última reunião agregamos ao grupo de trabalho, uma pedagoga, a Cristiane, que trabalhará junto às crianças, que serão vizinhas no condomínio, com seus pais. É uma convivência para o futuro, que está sendo preparada. Ao mesmo tempo, os adultos ficam liberados para participar com mais intensidade das reuniões, enquanto suas crianças ficam acompanhadas pela pedagoga.
Tabajara Silva: o mês de março foi um mês dedicado à mulher. Isso remete a uma questão. Como é a participação feminina nesse projeto habitacional?
Cristina Lessa: No nosso grupo de participantes, de cooperativados e de envolvidos no projeto, sessenta e poucos por cento é composto por mulheres. Dentro dos critérios do programa Minha Casa Minha vida, há um critério que tem que ser preenchido que é um percentual de mulheres chefes de família. No nosso grupo a gente ultrapassa esse percentual, ele tem muito essa cara. Mesmo as mulheres que têm companheiros, são casadas, a gente nota que elas estão à frente do processo. As vezes os homens vão lá, pegam as informações, mas ficam em dúvida, se enrolam. As mulheres não. Se interessam, se esforçam, vão à luta no que for preciso. Mesmo algumas com dificuldade de alfabetização. Essa persistência é muito da índole feminina.  Essa força da mulher é muito a cara do nosso empreendimento. Não é à toa que na linha de frente das obras se encontram a Ana Lemes, da Terraplenagem União, a Ana Cruz, bióloga, responsável pela área ambiental do projeto e a Adriana Zabala, arquiteta responsável pela execução da obra e a Caroline Prado, também arquiteta. É um pessoal que está em cima da obra, com dedicação e profissionalismo. Isso junto à força das mulheres cooperativadas, só pode dar coisa boa.
Tabajara Silva: Como foram as reações dos cooperativados e familiares nas visitas ao canteiro de obras?
Sergio Magnan: Essa é uma atividade que consta na programação das reuniões. Isso acontece depois de um lanche comunitário no salão onde é feito o encontro. Cada um leva algo para comer ou beber, para compartilhar com todos. As pessoas conferem o andamento das obras, convivem com futuros vizinhos. Algumas pessoas vão de carro, oferecem carona solidária, outra parte vai caminhando, porque assim dá para ver o entorno do projeto, sua localização geográfica e o que está acontecendo nele. Essas últimas reuniões, que teve mais público, deu para perceber com mais intensidade a alegria das pessoas em realizarem o sonho da casa própria.
Tabajara Silva: Quando serão as próximas reuniões e como as pessoas devem fazer para se tornar cooperativado?
Cristina Lessa: As reuniões acontecem no salão de encontros da Igreja Nossa Senhora das Graças, localizada na rua Ilda Silveira de Souza, 319, próximo ao Caminho do Meio, em Viamão. Pela manhã as nove horas e à tarde, as 15 horas. Nos dias 27 e 28 de abril, sábado e domingo.
Vai haver atividades referentes à Comemoração da Páscoa. As crianças vão receber ovinho de chocolate, vai ter caça ao ninho e outras atividades para elas. Para os adultos os informes de sempre e uma participação maior da Comissão Ambiental, já que o trabalho de preservação do Meio Ambiente é um capítulo importante no projeto.
Para saber sobre o projeto o interessado deve ir na avenida Borges de Medeiros, 308/sala 43, no Centro Histórico, em Porto Alegre. O telefone para contato é (51) 3226-3150.
Nossa equipe está no local para todas as informações. Todos serão bem vindos.