As áreas iniciais de plantio das mudas já foram escolhidas
COOHAGIG NEWS: Tem início esse final de semana, sábado e domingo, no
canteiro de obras do Condomínio Residencial VIVER COOHAGIG, uma etapa de grande
importância para o andamento e o sucesso do projeto: o início do replantio de mudas, estabelecido
pelo licenciamento ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Viamão, como compensação
aos danos ao meio ambiente causados com a construção do condomínio. Essa ação
ocorrerá também nos meses de junho e julho.
São 900 exemplares de mudas nativas, sendo 750 compradas no
viveiro Loft, de Pareci Novo. E outras 150 mudas do viveiro da cooperativa,
doações feitas pelos cooperativados. Do acervo que se reuniu.
Em agosto haverá nova etapa e assim sucessivamente até se
completar o número estabelecido de 22 mil mudas de espécies nativas a serem
repostas. Sendo 14 mil dentro da área do condomínio e oito mil no entorno, na
área que a Secretaria de Meio Ambiente de Viamão estabelecer.
O dia da entrega das mudas armazenadas no canteiro de obras
Abertura de berçários
Nesse sábado haverá um pequeno mutirão de cooperativados no
canteiro de obras para o início do replantio, das 14 às 17 horas. Domingo a
ação se repete, no mesmo horário. Com a presença dos integrantes do Técnico
Social da cooperativa e multiplicadores da ação, como os membros da Comissão de
Meio Ambiente e de Obras. Quem não for do grupo de risco está também convidado
a participar do mutirão, já que o princípio do cooperativo é esse: a união de
pessoas com um objetivo comum, em benefício de todos.
Serão abertos os chamados “berçários”, que são as covas para
o plantio dessas mudas. Com 60 por 60 centímetros para as mudas de pequena e
médio porte e 80 por 80 centímetros para as mudas de grande porte, no
local estabelecido pela bióloga Ana Cruz. Dentro da área do condomínio,
primeiramente das clareiras abertas pelo desgaste da ação humana e danos da
natureza. Principalmente junto à área da APP que faz divisa com a Vila União. Está
previsto a abertura das covas, depois a colocação de adubo no buraco, para em
seguida se fazer o plantio.
Bióloga Ana Maria Cruz
Bióloga Ana Maria
Cruz explica o critério da escolha das espécies de mudas:
“Havia inúmeros critérios para escolher. Fui a pareci Novo
olhar bem e foi escolhido um número equilibrado de árvores de grande, de médio
e de pequeno porte. Mais arbustiva.
As árvores de grande porte serão plantadas em forma de
núcleo. Elas ficarão bem no meio do plantio e no entorno serão colocadas as
árvores médias e de pequeno porte. A ideia é de fechar essa vegetação. A
intenção do plantio, não é aquele plantio em linha como se fosse plantio de
agricultura, um pomar que se planta em linha. O objetivo é fechar aquela área
de preservação para intensificar a preservação da Área de Preservação Ambiental
Permanente.
Dessa forma foram escolhidas algumas espécies para
reposição, como araticum, osingás, figueiras e pau ferro. E outras frutíferas,
porque os moradores do condomínio terão interesses por frutas que são nativas
também e que possam ser coletadas. Pitanga, cereja, encarsejão, entre elas.
Foi feita então uma mescla entre espécies nativas de
reposição e espécies nativas de frutas que podem ser consumidas pelos
moradores.
Além das instruções práticas nas atividades no canteiro de obras, serão realizados vídeos para explicar ao grupo de cooperativados
que integra a Comissão Ambiental do condomínio e a outros engajados no
processo. Serão explicados como fazer a preparação, plantio e
monitoramento dessas mudas.
Nesse primeiro contado feito com os cooperativados, no dia
da entrega das mudas, fiquei bem feliz porque há um bom número de pessoas
interessadas. Quanto maior a participação dos cooperativados mais rápida e mais
chance de êxito tem essa ação de preservação ambiental.”
Fotos: Paulo Franqueira e Sérgio Magnan. Texto: Higino Barros
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